quarta-feira, 24 de abril de 2013


As melhores práticas para pesquisar na internet
Explique para os alunos quais são os métodos adequados para realizar uma boa pesquisa na internet com fontes confiáveis e utilização dos melhores recursos disponíveis
Objetivos
Ø  Aprender elementos para qualificar e melhorar as pesquisas feitas na internet 
Ø  Compreender as metodologias de pesquisa na internet, abordando os procedimentos para a avaliação de fontes de referências e conteúdos 
Ø   Aplicar os conhecimentos obtidos por meio de atividade de pesquisa direcionada 
Conteúdos
Ø Educação 
Ø  Metodologia de pesquisa na internet 

Anos         Ensino Médio 

Tempo estimado       - Três aulas

Materiais necessários
Ø   Ambiente para que a turma tenha acesso à Internet (como a sala de informática) ou um computador conectado com recursos de projeção.
Ø  Cópias da entrevista com o vice-presidente do Google,  Hugo Barra, chamada "2013 é o começo do fim dos PCs" (Veja, 2318, 24 de abril de 2013).

Introdução
As tecnologias de informação e comunicação, como a Internet, laptops, tablets e smartphones, vieram para ficar. Sua presença e impactos na vida cotidiana são inegáveis e, sem dúvida, se estendem aos processos educacionais e de formação profissional. Como nunca antes na História humana, notícias, livros, artigos e uma infinidade de dados estão ao alcance de grande parte da população.
No entanto, a facilidade de acesso e o volume incomparável de fontes disponíveis atualmente podem dificultar a seleção e julgamento das informações disponíveis para as pessoas. Em um mar de informações, como julgar o que é certo e relevante? 
Neste plano de aula, serão apresentadas algumas reflexões sobre a pesquisa na Internet e sobre a avaliação e seleção de conteúdos para finalidades educacionais. O objetivo é fazer com que os alunos entendam a lógica de funcionamento dos mecanismos de busca (Google, Bing, etc), tornando-se capazes de combinar diferentes formas de busca e de avaliação do material coletado.
Por fim, o conteúdo do plano de aula será aplicado de forma prática, por meio de uma busca sistematizada sobre o tema da "tecnologia no cotidiano". 
Antes de iniciar a sequência didática, procure se familiarizar com a entrevista com Hugo Barra, "2013 é o começo do fim dos PCs", publicada em Veja em 24 de abril de 2013. Alguns trechos e ideias apresentados serão importantes para a condução do plano de aula. Se você tiver alguma dúvida ou curiosidade sobre algum conteúdo apresentado, procure esclarecê-la realizando uma busca na Internet, anotando as etapas que você seguiu para realizar essa busca: quais sítios foram acessados, quais páginas foram lidas, etc. A reconstituição dessas etapas é importante, pois facilitará a aplicação deste plano de aula e a reflexão sobre seus próprios hábitos de pesquisa!


Desenvolvimento
1ª etapa
Inicie a aula procurando se informar sobre os hábitos de uso de Internet da turma. Procure saber se todos os alunos conhecem e utilizam a navegação na rede mundial de computadores, se costumam utilizar mecanismos de busca como Google ou Bing, ou páginas de produção coletiva de conteúdos como a Wikipedia. Pergunte também sobre o método de acesso à Internet empregado pelos alunos (discado, banda larga, 3G?), a frequência de uso e os sítios, blogs ou serviços preferidos pelos alunos.
2°etapa
Após se certificar que a turma possui um conhecimento e prática relativamente uniformes sobre o uso da Internet, peça que os alunos reflitam e anotem em uma folha avulsa quais as etapas que eles empregariam para fazer uma pesquisa sobre um tema de interesse pessoal ou o assunto de um trabalho escolar.
A ideia é que eles descrevam os procedimentos empregados para pesquisar, "a partir do zero", um determinado assunto por meio da rede mundial de computadores. Essa descrição pode ser um relatório curto, uma série de etapas numeradas e sequenciais ou até mesmo em forma de "receita de bolo" (contendo os ingredientes necessários para uma pesquisa, e a forma correta de usá-los).
Em seguida, incentive a discussão e a comparação entre as anotações dos alunos por meio de perguntas:
ü Quais etapas ou ferramentas são as mais utilizadas?  
ü Quais os sítios e mecanismos de busca mais importantes? 
ü Existem divergências entre os procedimentos adotados pelos alunos, ou você pode perceber certos padrões?
ü Como os métodos de pesquisa empregados pelos alunos diferem ou se assemelham com a pesquisa que você realizou anteriormente? 
De forma resumida, procure estimular a turma a pensar se existem formas corretas ou mais criteriosas para realizar pesquisas na Internet.
3ª etapa 
Após a discussão, recolha as folhas com as anotações e as redistribua entre a turma, de forma que cada aluno fique com o relatório (ou "receita", roteiro) de outro colega. Conceda um tempo de aula para que os alunos utilizem as etapas descritas pelos colegas para realizar uma rápida pesquisa na Internet sobre um dos temas abaixo: 
- novas tecnologias; 
- computadores pessoais; 
- software inteligente;
- Google; 
- redes sociais. 
No caso de existirem poucos computadores, divida a turma em duplas ou grupos, certificando-se que eles utilizem um dos roteiros de pesquisa produzidos por outro grupo. Se existir apenas um computador com acesso à Internet, escolha dois ou três roteiros de pesquisa, selecionando voluntários para executá-los, exibindo as etapas seguidas com a ajuda do projetor multimídia. 
Encerradas as pesquisas, retome a discussão, procurando abordar as seguintes questões: 
- Os alunos se sentiram à vontade com as recomendações de pesquisa alheias? 
- Os métodos de pesquisa propostos estavam claros? 
- Quais as diferenças e similaridades verificadas? 
- Existe uma "receita de bolo" ideal ou cada pessoa deve seguir uma metodologia própria? 
Conclua esta etapa propondo uma reflexão sobre a seleção dos conteúdos pesquisados: na opinião da turma, como é possível distinguir entre os conteúdos certos, os dados corretos e de fontes confiáveis, e as fraudes e opiniões pessoais que possam aparecer em uma pesquisa em um mecanismo de busca? 
Com isso, você poderá introduzir a problemática da avaliação dos resultados de busca e da qualidade das informações encontradas, que será discutida em maior profundidade na próxima etapa.
4ª etapa 
Inicie a próxima etapa com uma exposição e discussão guiadas, utilizando o texto de apoio abaixo:
Recentemente, a Internet vem se tornando uma ferramenta central para os processos de aprendizado e informação. Cada vez mais, sites de notícias, portais de conteúdo e redes sociais são o mecanismo por meio do qual adquirimos novas informações e conhecimentos. Nesse aspecto, a Internet e as tecnologias de informação, em geral, representam um salto quantitativo e qualitativo importante: com essas tecnologias, o conhecimento não está mais circunscrito a locais físicos como, por exemplo, as bibliotecas e salas de aula.
Com a ajuda dos computadores e da Internet, o mundo se tornou algo como uma "aldeia global", onde o conhecimento e a troca de informações está, literalmente, a um clique de distância, a qualquer tempo. Mais do que isso, a Internet proporcionou os meios para que a produção de conhecimento se democratizasse, como nunca antes: de fato, a diferença entre produtores e consumidores de conhecimento e informação nunca foi tão tênue. Um blog pessoal, por exemplo, pode ser tão informativo quanto a versão "on-line" de um grande jornal. 
No entanto, a popularização dos meios técnicos e a superação das barreiras tradicionais em termos de acesso e produção de conteúdos possuem também consequências inesperadas. É preciso lembrar que nem sempre quantidade pode ser correlacionada com qualidade.
Com a Internet, a produção de conhecimento deixou de ser monopólio de uma minoria, é verdade, mas na vastidão do "mar de informações" da rede mundial de computadores proliferam dados e conteúdos de qualidade duvidosa. Desde fraudes e páginas falsas, passando por matérias pagas e até mesmo postagens em redes sociais com opiniões pessoais, pouco fundamentadas ou preconceituosas. O crescimento da Internet trouxe um "ruído de informação". Com o aumento da quantidade fica mais difícil de julgar a qualidade.
Em resumo, em tempos de pesquisa "on-line", nos defrontamos com a questão de como reconhecer os conteúdos válidos e confiáveis quando utilizamos a Internet para, digamos, realizar uma atividade escolar. 
Por exemplo, até há menos de vinte anos atrás, a principal forma de iniciar uma pesquisa escolar era seguir as recomendações do professor e contar com a ajuda de um bibliotecário. Muito provavelmente, esses profissionais indicariam aos estudantes quais fontes (livros didáticos, enciclopédias, jornais ou revistas) conteriam as informações para auxiliar na pesquisa.
A partir das sugestões iniciais, os estudantes poderiam procurar outros livros relacionados com o tema a ser estudado, se movimentando fisicamente em uma biblioteca. Atualmente, os sítios de busca (como Google, Bing ou DuckDuckGo) fazem o papel de bibliotecário, indicando aos estudantes qual caminho seguir. A partir de uma palavra-chave ou um conjunto de termos, os mecanismos de busca muitas vezes fornecem uma quantidade praticamente infinita de informações, superando em muito a abrangência de uma biblioteca. O acesso já não é mais problema. A questão agora é saber como escolher as fontes mais confiáveis diante dessa imensidão. 
O primeiro desafio é, dessa forma, saber identificar os resultados de acordo com sua relevância para a tarefa em questão. Palavras-chave muito vagas ou abrangentes podem gerar resultados volumosos, mas pouco precisos e não relacionados com os objetivos propostos pelo professor ou aluno. Outro detalhe que poucas pessoas conhecem é o fato de que diferentes mecanismos de busca possuem formas distintas de classificar os resultados. Em certos casos, os primeiros resultados mostrados são um reflexo do modelo de negócios do mecanismo de busca.
O Google, por exemplo, mantém seus negócios por meio de pagamentos de empresas e indivíduos que queiram aparecer "no topo" dos resultados de pesquisa. Ainda que esses anunciantes possam ser respeitáveis e corretos, esse modelo de negócios pode fazer com que os resultados mais adequados para um objetivo específico fiquem "enterrados" nos rankings apresentados pelos mecanismos de busca. 
Tendo em vista essas ressalvas, como determinar a relevância de um resultado de pesquisa ou conteúdo encontrado? Em muitos casos, a solução é recorrer para fonte socialmente aceita ou certificada. As tradicionais enciclopédias, por exemplo, são o resultado de um rigoroso processo editorial, onde especialistas em diversas áreas do conhecimento contribuem para apresentar as informações mais corretas e atualizadas (o chamado "estado da arte") sobre um determinado assunto.
Nesse sentido, trata-se de uma fonte de conhecimentos "certificados" por organizações e profissionais que possuem experiência e autoridade para discorrer sobre um tema. Mais recentemente, alternativas livres e colaborativas como a Wikipedia fornecem uma fonte similar de conhecimentos: mesmo podendo ser alterados por qualquer pessoa, os artigos e verbetes da Wikipedia são certificados por editores e usuários que procuram se certificar da veracidade das informações apresentadas.
Dessa forma, iniciar sua busca por enciclopédias, compêndios e dicionários, on-line ou tradicionais, é uma boa forma de se familiarizar com o consenso atual sobre um assunto e, com isso, identificar os resultados mais relevantes para sua pesquisa.
Outras formas de identificar a relevância de seus resultados de busca é compará-los com dados ou estatísticas produzidas por órgãos oficiais ou por pesquisadores profissionais. Nesses casos, ainda que mais específicas, as informações apresentadas são frequentemente revisadas e debatidas por um conjunto de pessoas, antes de serem divulgadas.
Assim, as estatísticas oficiais do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) como, por exemplo, o Censo são mais confiáveis do que uma opinião em uma página pessoal pois foram guiadas por uma metodologia de pesquisa bem definida, passível de análise por profissionais qualificados. De forma semelhante, os artigos científicos produzidos por pesquisadores e professores universitários (e, em muitos casos, de acesso livre, como na plataforma SciELO) também passam por um processo de avaliação conjunta, de forma que dificilmente serão divulgados com informações incorretas ou fraudulentas. A "autoridade" dessas fontes é, portanto, resultado da certificação de diversas pessoas. 
Notícias em jornais e revistas também passam por algum tipo de controle e verificação, mas ainda que sua relevância possa ser significativa, é sempre preciso contextualizar essas fontes. Por definição, elas se destinam a divulgar informações de forma rápida. Em muitos casos, conforme o tempo passa, uma notícia pode se tornar defasada ou incorreta.
Assim, é fundamental procurar sempre os resultados mais recentes e confirmar outras fontes semelhantes, para verificar se uma informação é recorrente. Informações recorrentes, principalmente provenientes de fontes distintas, geralmente indicam que um fato ou informação foram analisados e certificados por pessoas e grupos diferentes, sendo assim menos provavelmente resultados de fraudes, erros ou interesses particulares. 
Utilizando esses princípios gerais e uma boa dose de discernimento, é possível aproveitar de forma mais completa as vantagens oferecidas pelas tecnologias de informação e comunicação, evitando realizar pesquisas muito superficiais ou que se baseiem em informações incorretas (Maiko Rafael Spiess).
5ª etapa
Discuta o texto com os alunos, esclarecendo dúvidas e incentivando críticas e comentários. Para encerrar esta etapa e fixar os conteúdos, utilize o projetor multimídia para resolver os seguintes "testes" em conjunto com os alunos, discutindo sempre que possível as respostas: 
1)       Imagine que seu professor solicitou um trabalho sobre a história da criação da empresa Google, para ser realizado em grupo. Um de seus colegas, participante do seu grupo, lhe envia um e-mail com os "links" para conteúdos da Internet sobre o tema, com os seguintes títulos: 
ü Google versus Bing: quem é melhor?
ü EUA e UE investigam Google por invasão de privacidade de usuários 
ü O surgimento do buscador Google 
ü Fifa divulga horários dos jogos da Copa 
ü Tudo sobre o Google Glass, o óculos do Google 
ü Criadores do Google: fotos e vídeos 
ü Google desafia censura do governo chinês 
ü Sergey Brin: uma entrevista sobre o início do Google 
A partir do título, analise as sugestões de seu colega e procure classificá-las de acordo com sua possível relevância para o trabalho! Quais delas aparentam ser mais relacionados com o tema propostos? Quais devem ser ignoradas? Quais demandariam uma pesquisa mais detalhada? 
2)       Ao realizar uma rápida pesquisa sobre "tecnologias inteligentes", você selecionou oito páginas produzidas por pessoas ou organizações distintas. A partir do critério de autoridade das fontes, quais seriam as mais confiáveis? Quais as que parecem exigir mais cuidado e uma verificação mais detalhada? 
ü   Relatório da turma do Colégio Dom Pedro sobre tecnologias inteligentes 
ü   Segura Essa Equipamentos de Segurança Ltda. 
ü   Blog pessoal do Lucas Silva e Silva 
ü   Universidade de Cambridge, Reino Unido 
ü   Veja.com
Ficpedia, sua wiki de ficção científica 
ü   Grupo de pesquisa em Tecnologias Inteligentes e Educação - Universidade do Estado da Bahia 
ü   Enciclopédia Britannica 
3)       Após uma exaustiva pesquisa sobre um tema polêmico, você não conseguiu se decidir entre duas fontes com informações contraditórias (por exemplo, websites com estatísticas diferentes sobre criminalidade). Das opções abaixo, quais das formas de resolução desse problema são mais adequadas para que você possa terminar seu trabalho, apresentando dados confiáveis? 
ü Consultar um professor? 
ü Pedir a opinião da vizinha? 
ü Apresentar os dados de ambas as fontes e discuti-los, apresentando sua opinião? 
ü Verificar quais são as estatísticas, de acordo com órgãos oficiais? 
ü Descrever apenas os dados que corroboram sua opinião pessoal? 
ü Pesquisar em jornais e revistas? 
ü Procurar informações em jornais, revistas e livros? 
ü Usar a opinião de seu "blogueiro" favorito? 
ü Algumas das opções acima combinadas?
6ª etapa
Nesta etapa, tire eventuais dúvidas da turma sobre os conteúdos abordados. Se julgar necessário, revise os conteúdos do texto de apoio e dos links sugeridos.
É importante que a turma demonstre domínio sobre as atividades de pesquisa na Internet e a escolha de fontes relevantes e confiáveis, para realizar a atividade final.
7ª etapa
Como última atividade, os alunos deverão realizar uma pesquisa na Internet e, em seguida, elaborar uma dissertação sobre o tema "as novas tecnologias podem distanciar as pessoas e tornar a humanidade mais preguiçosa?" 
Os trabalhos deverão ser realizados individualmente. No caso de acesso limitado à Internet, você poderá organizar grupos de três a quatro alunos, ou até mesmo permitir que a pesquisa seja feita em casa, ou na biblioteca, em horários alternativos. Lembre-se: as pesquisas que darão origem à dissertação devem se basear nos conteúdos apresentados durante a sequência didática. 
Para introduzir o tema, utilize os seguintes trechos selecionados da entrevista do vice-presidente mundial do Google,  Hugo Barra,  para a Veja:
"2013 é o começo do fim dos PCs"
O mineiro, vice-presidente do Google, diz que os smarthphones e os tablets já são o principal motor da revolução digital da portabilidade, que nos fará viver rodeados por telas 
Trecho
 Hugo Barra é um dos homens mais poderosos do Vale do Silício. Aos 36 anos, vice-presidente mundial do Google, ele é o responsável pelo Android, o sistema operacional utilizado em quase 1 bilhão de smartphones e tablets. (...) Nesta entrevista, ele diz por que considera 2013 o ano que marcará a substituição dos tradicionais PCs por smartphones, tablets e outros dispositivos móveis como os computadores usados pelas pessoas no dia a dia. 
Veja -  A socióloga Sherry Turkle, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), diz que essas novas tecnologias podem distanciar pessoas e tornar a humanidade mais burra e preguiçosa. Esse risco existe? 
Hugo Barra -  Entendo a preocupação, mas a acho bitolada. O que fazemos é abrir horizontes. Com a ajuda de um software inteligente, podemos conhecer detalhes do mundo aos quais, sem ele, não teríamos acesso. Um programa pode nos guiar numa viagem a um país exótico, nos levar aos locais mais incríveis e inusitados. Dessa forma, qualquer viajante pode ter experiências antes só disponíveis para quem conhecesse bem o lugar. Sempre há aqueles que se excedem, que podem se perder no mundo virtual. São uma minoria. A maior parte da população vai aproveitar as oportunidades proporcionadas pelas novas tecnologias. Sempre foi assim na história humana.
Em contrapartida, considerando que muitos fatores determinantes da qualidade de ensino vão além das capacidades da direção e dos professores da escola, muitos especialistas e parlamentares tem se posicionado contra à proposta. (Veja, 2318, 24 de abril de 2013).
8ª etapa
Em seguida, reserve um tempo de aula para que os alunos realizem a pesquisa e a dissertação. Durante a pesquisa, procure acompanhar os grupos, verificando se eles compreenderam a proposta, se tem dúvidas e se estão conseguindo realizar a pesquisa.
Procure incentiva-los a analisar e utilizar as fontes disponíveis na Internet, de acordo com os princípios metodológicos apresentados anteriormente. Se for preciso, recapitule alguns pontos abordados com a turma.
Avaliação
Os alunos serão avaliados por sua participação nas aulas, compreensão dos temas, e sua capacidade de raciocínio crítico e criatividade. Lembre-se que não existem resultados totalmente "certos" ou "errados". Os alunos devem ser analisados especialmente em relação aos métodos de pesquisa empregados e sua capacidade de trabalhar com fontes diferentes, qualificando e classificando seus resultados de pesquisa.
Para saber mais  Como ensinar por meio da pesquisa, dísponivel no site de NOVA ESCOLA 

Maiko Rafael Spiess  Sociológo e pesquisador visitante do Departamento de História da Ciência da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos