sexta-feira, 22 de maio de 2015

ENEM 2015
PERÍODO DE INSCRIÇÃO:
25/05/2015 A 05/06/2015
Aplicação do Exame: 24 e 25 de outubro

LOCAL DE INSCRIÇÃO: http://enem.inep.gov.br/
Concurso Histórico-Literário "Caminhos do MERCOSUL - Convocatória 2015".



As inscrições para o Concurso Histórico-Literário "Caminhos do MERCOSUL - Convocatória 2015"estão abertas, até 10 de julho de 2015.
Tema: "Floresta Amazônica: patrimônio da humanidade".
Participantes: Estudantes do ensino médio; nascidos, exclusivamente, nos anos 1998, 1999 e 2000; com boa atuação escolar (frequência, conduta e rendimento); com capacidade para conviver com jovens de diferentes culturase crenças religiosas e estar disposto a cumprir integralmente o regulamento e o percurso da Viagem.
O concurso consiste na apresentação de um trabalho de caráter histórico-literário
sobre o tema "FLORESTA AMAZÔNICA- Patrimônio da Humanidade"  a partir do qual se desenvolverá um dos seguintes subtemas:

P(a) A educação como processo de preservação da Floresta Amazônica;
P(b) O ciclo da água na Amazônia;
P(c) História dos povos tradicionais da Amazônia;
P(d) O extrativismo como alavanca do desenvolvimento amazônico.

Para participar, o estudante deverá escolher um subtema e elaborar um trabalho original sobre o subtema escolhido, que poderá ter os seguintes formatos:

P(a) pesquisa histórica;

P(b) monografia;

Pc) ensaio;

P(d) texto literário (narração, contos curtos).

 Os trabalhos deverão ter extensão mínima de 10 páginas e máxima de 20, digitados. Além destas vinte páginas, o trabalho poderá conter os anexos que se julguem necessários (gráficos, entrevistas, bibliografia, etc.). Uma vez concluído, o trabalho deverá ser enviado, juntamente com o formulário de participação, que está incluído no folheto do concurso (Anexo lI), para o Ministério da Educação (MEC). Para mais informações, favor acessar o site portal. mec.gov.br/caminhosdomercosul.
O MEC selecionará 06 (seis) ganhadores, que formarão uma delegação e, como
prêmio, realizará uma viagem acadêmica, recreativa e cultural ao Amazonas, República Federativa do Brasil, com todos os custos cobertos pelo país anfitrião, no período de 18 a. 25 de outubro de 2015. Os gastos de transporte aéreo, terrestre, nacional e internacional, incluídas as taxas de embarque, alimentação e hospedagem serão cobertos pelo país organizador do Concurso.
Para maiores informações, favor contatar:
Núcleo de Américas Multilateral
Assessoria Internacional
Ministério da Educação
Esplanada dos Ministérios Bloco L 8º andar sala 827
Brasília DF- Brasil - CEP: 70047-900
Telefones: +55 61 2022 7881 ou 2022 7885 ou 2022 7884
Fax: +55 61 2022 7879
E-mail: ai@mec.gov.br


sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Conheça a Superbusca, o Google da Educação

É difícil imaginar a vida sem Google, né? Usamos tanto o dito cujo que aprendemos atémacetes de como se virar bem com ele. Agora, imagine uma ferramenta criada para quem precisa encontrar material qualificado e relevante sobre o ensino. Pois ela já existe e se chama Superbusca da Educação :O
Funciona assim: a equipe do Gente que Educa faz uma curadoria de conteúdo, selecionando os melhores sites. Com base nas palavras-chave inseridas pelo usuário, a Superbusca vasculha essa lista utilizando o potente motor de pesquisa do Google. Já são mais de mil endereços. Estão lá as páginas de todas as universidades públicas do país; os portais do Ministério da Educação (MEC), das Secretarias Estaduais da Educação e de todas as capitais brasileiras; 30 revistas acadêmicas renomadas; publicações sobre Educação e áreas afins; instituições do terceiro setor e muito mais. E você ainda pode indicar para a curadoria outros sites que não estão lá, clicando aqui.
Ao procurar o termo “jogos” , por exemplo, a Superbusca traz uma série de atividades lúdicas que você pode trabalhar com a turma. Nas páginas seguintes, aparecem trabalhos acadêmicos que estudam as brincadeiras na Educação, como um artigo que aborda a questão a partir da Teoria Crítica. Já no Google, a palavra-chave é entendida pelo algoritmo de maneira muito mais ampla, trazendo resultados que pouco têm a ver com a sala de aula.
O mesmo acontece com “contos” . O Google traz 23 milhões de resultados, na maior parte irrelevante para quem trabalha com Educação (a primeira página, por exemplo, só traz textos de teor erótico). Já a Superbusca devolve mais de 28 milhões de links com estudos acadêmicos, planos de aula e até páginas com diversas obras disponíveis para download, como textos de James Joyce. Já na pesquisa por “EJA” , encontramos os cadernos de Educação de Jovens e Adultos do MEC, que traz diversas orientações sobre o perfil dos alunos desse segmento e como os educadores contribuir para o ensino deles. São ao todo cinco cadernos, que vale a pena conferir! Dê uma olhada no Caderno 1 .
Pesquisando pelo tema “língua estrangeira”, achamos artigos interessantes, como Práticas de Tradução para Aula de Língua Estrangeira  e A Linguagem de Sala de Aula na Formação do Professor de Língua Estrangeira na Superbusca. Outro bom exemplo é a expressão “avaliação escolar”.  Foram localizados artigos sobre o tema que não estavam nas primeiras páginas do Google, como Avaliação do Rendimento Escolar: Estudos e Concepção.
E ai, gostou? O Gente que Educa e a Superbusca da Educação foram desenvolvidos com o intuito de unir a teoria e a prática para contribuir com a formação de educadores de todo o Brasil. Vem conhecer a nova ferramenta e Conte para gente o que achou!

http://revistaescola.abril.com.br/blogs/tecnologia-educacao/2014/12/03/conheca-a-superbusca-o-google-da-educacao/

domingo, 30 de novembro de 2014

Identidade negra e racismo

Valorizar a identidade negra e combater ações de discriminação e preconceito são o primeiro passo para se alcançar uma sociedade racialmente justa
No Brasil, a cor ou raça é autodeclarada: ao responder ao Censo Demográfico ou outras pesquisas, cada um diz se é preto, pardo, branco, amarelo ou indígena. Essa identidade normalmente se relaciona à cor da pele e a outras características físicas, não à ancestralidade. É comum, por exemplo, que um filho de pai ou mãe negra, mas que tem a pele mais clara, se declare branco. Em outros contextos, que não o da pesquisa, assumir a negritude é um ato político: trata-se de tomar para si a história e cultura do grupo, suas raízes, suas lutas.
A escola precisa colocar os alunos em contato com os elementos que formam cada grupo étnico brasileiro, para que eles sejam capazes de compreender a complexidade dessas identidades e, assim, se afirmar não apenas pela cor da pele ou do cabelo, mas também por outros elementos. Apesar de os conteúdos das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana (http://www.acaoeducativa.org.br/fdh/wp-content/uploads/2012/10/DCN-s-Educacao-das-Relacoes-Etnico-Raciais.pdf ) contemplarem esse esforço, ações específicas sobre a afirmação de cada identidade devem ser empreendidas nas escolas.
O primeiro passo é valorizar os agentes de todas as etnias, apresentando bons modelos de representações afirmativas. “Não se trata de vitimizar o negro ou tratá-lo como mocinho enquanto o branco seria o vilão. O papel da escola é mostrar essa identidade racial de maneira afirmativa, desligando-a das imagens que predominam nos meios de comunicação”, defende Paola Prandini, fundadora da Afroeducação. (http://www.afroeducacao.com.br/ ) Essas imagens são comuns em livros didáticos, que mostram africanos escravizados em situações de constrangimento e humilhação, e as representações de filmes e novelas, em que negros ainda não assumem papéis de destaque.
O professor precisa valorizar personagens negros em diferentes funções sociais, incorporando artistas, escritores e cientistas africanos e afrodescendentes no planejamento das aulas. Por meio desse contato, os alunos de diferentes raças passam a considerar natural a presença de afro-brasileiros em cargos de chefia ou como importantes pensadores. “Os próprios alunos podem se identificar com essas pessoas e reconhecer que é possível alcançar o sucesso”, defende Martha Abreu, docente da Universidade Federal Fluminense (UFF).

Racismo em discussão
Durante o século 20, a ideia de que o Brasil era uma nação miscigenada e de que aqui não existia racismo foi amplamente divulgada. É o famoso mito da democracia racial, como explica a socióloga Lilia Schwarcz no livro O Espetáculo das Raças. (http://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=10407 ) Ainda que muito presente na sociedade, diversas pesquisas e estatísticas já comprovaram as diferenças sociais profundas entre negros e brancos no país. Uma das pesquisas mais célebres sobre o assunto, conduzida por Lilia em 1988, mostrou que, apesar de 97% dos entrevistados dizerem não ser racistas, 98% afirmaram conhecer alguém que fosse. O resultado representa como a sociedade se comporta em relação ao racismo hoje: apesar de reconhecer sua existência, não o considera seu problema.
Na escola, a inclusão no currículo de conteúdos que tratam da história e cultura africana e afro-brasileira é um dos passos para o combate ao racismo, mas essa não pode ser a única ação. Os alunos e o restante da comunidade escolar precisam ser sensibilizados para o tema, de maneira que possam reconhecer o racismo em suas próprias atitudes e mudá-las.
“Devemos ser cuidadosos para não naturalizar ações que podem ser racistas e tratá-las apenas como brincadeira ou desentendimentos naturais”, alerta Martha. Trocas de ofensas, brigas e bullying devem ser tratados com cuidado especial quando envolvem grupos historicamente discriminados, e isso deve estar claro no regimento escolar.
Mais do que lidar com casos isolados ou abordar o tema apenas em datas comemorativas, a rotina da escola deve ter momentos de reflexão sobre o tema. Algumas atividades para esse fim são sugeridas no Guia Metodológico para a Educação das Relações Raciais, (http://www.acaoeducativa.org.br/relacoesraciais/wp-content/uploads/2013/12/Guia_Metodol%C3%B3gico.pdf ) organizado pela ONG Ação Educativa. Outra possibilidade é o uso de filmes para organizar as conversas com a comunidade escolar.(Conheça algumas sugestões na galeria abaixo.)

Mais sobre o tema

Reflexões sobre o racismo em documentário e ficção
Filmes são um bom ponto de partida para discussões sobre racismo. Conheça sugestões de títulos feitas por Paola Prandini, da Afroeducação (http://www.afroeducacao.com.br/ )

·         Menina Mulher da Pele Preta - Jennifer
Direção: Renato Candido de Lima | 2012 | Ficção | 29 minutos | Brasil
O filme – segundo episódio de uma série com cinco – conta a história de Jennifer, uma adolescente negra moradora da periferia paulistana. Com o auxílio de programas de computador, ela altera suas fotos para clarear sua pele e alisar seu cabelo. Por meio dessa história, o filme discute a valorização do branco e do negro na sociedade brasileira. Veja na íntegra.

·         Olhos Azuis
Direção: Bertram Verhaag | 1996 | Documentário | 90 minutos | EUA
A educadora americana Jane Elliot ministra um workshop sobre racismo. Ela determina que, no contexto do workshop, quem tiver olhos castanhos ou verdes será considerado superior aos participantes de olhos azuis. Assim, ela consegue fazer com que se reproduzam as brigas e desigualdades no tratamento racial. Veja na íntegra.


·         Vista Minha Pele
Direção: Joel Zito Araújo | 2003 | Ficção | 24 minutos | Brasil
O filme coloca a realidade dos negros em evidência ao propor uma inversão: narra a história de brancos e negros, em papéis trocados. A empregada da família negra rica é branca, os padrões de beleza são pautados na beleza negra etc. Nesse contexto, ele retrata a trajetória de uma aluna branca que tenta se adaptar nesse universo.Veja na íntegra.

·         A Negação do Brasil
Direção: Joel Zito Araújo | 2000 | Documentário | 92 minutos | Brasil
Por meio de análises e depoimentos de artistas negros, o filme discute a presença dos afro-brasileiros em uma das maiores paixões nacionais: as telenovelas. Apesar de o documentário ser de 2001 e o panorama apresentado por ele – do predomínio de brancos na televisão – dar indícios de mudança, a realidade mostrada ainda se aplica ao nosso cotidiano. Veja na íntegra.

·         Cores e Botas
Direção: Juliana Vicente | 2010 | Ficção | 16 minutos | Brasil
Uma garota negra quer ser paquita. Pode não parecer um dilema muito grande, se nem todas as paquitas fossem brancas. Por isso, a menina – apesar de se vestir e se portar como uma – não consegue se reconhecer como parte desse universo. Mais um retrato interessante da situação de exclusão dos negros dos espaços de discussão na cultura. Veja na íntegra.
http://portacurtas.org.br/filme/?name=cores_e_botas


http://revistaescola.abril.com.br/consciencia-negra/africa-brasil/identidade-negra.shtml#filmes
Transporte público em grandes cidades

Objetivo(s)
Conhecer as contradições do ambiente urbano
Entender a importância dos transportes públicos nas grandes cidades 
Refletir sobre a relação entre a paisagem urbana e a formulação de políticas pública
Reconhecer as diferenças e as transformações que determinaram as várias formas de uso e apropriação do espaço urbano 

Conteúdo(s)
Lugares de vivência e cidadania
Mobilidade urbana e fluxos materiais
As cidades globais e o direito à cidade


Ano(s)                                                    1º                    2º                    3º

Tempo estimado                               5 aulas
Material necessário
Cópia do mapa da rede de transporte da cidade
Projetor de imagem para os trabalhos dos estudantes e par que todos assistam ao documentário "Cidades - da aldeia à megalópole", de Nancy LeBrun (https://www.youtube.com/watch?v=9nKDbS_dvBo )
Computadores com acesso à internet ou biblioteca para as pesquisas

Desenvolvimento
1ª etapa
Introdução
A mobilidade urbana é um das questões mais críticas das grandes cidades. No Brasil, o ponto é preocupante, uma vez que os serviços públicos mostram-se escassos, precários e mal dimensionados. As contradições ficam evidentes quando observamos com mais atenção o impulso, o incentivo e o investimento econômico e tecnológico que fomentam o modelo de transporte automotivo individualizado. Na contramão, os espaços para circulação de pessoas e para o transporte público é reduzido. Fica claro, inclusive no comportamento das pessoas no trânsito, o predomínio abusivo do transporte privado e individual, mesmo que sua preponderância não seja saudável nem para as cidades nem para os pulmões de seus habitantes.
Para entender as relações complexas que envolvem a rede de transporte, é preciso ressaltar conhecimentos prévios, problematizar o tema no contexto global-local e, sobretudo, conhecer e refletir sobre lugares de vivencia. 
Inicie conversando com seus alunos. Lembre que a maioria da população mundial e do Brasil vive nos centros urbanos. Destaque os principais aspectos que levaram à concentração populacional nas cidades e como os processos urbanos, sobretudo no Brasil, estabeleceram relações de contradições socioeconômicas e degradação ambiental. Essa premissa estabelecerá fundamentos para abordagem de três eixos centrais no plano de aula: mobilidade urbana, transporte público e direito à cidade. 
Em seguida, encaminhe a leitura das duas reportagem publicadas em VEJA. Explique que os adolescentes devem destacar nos textos aspectos que ilustrem os conteúdos de Geografia. Por exemplo: modo de vida urbano, inversão da proporção na concentração da população rural em população urbana, competitividade do mercado capitalista na era da revolução técnico-científica e informacional, os problemas de acessibilidade e qualidade de vida nas grandes cidades etc. Peça que os alunos troquem suas observações. 
Solicite, para a próxima aula, que os alunos observem com um olhar atento o sistema de transporte que usam no cotidiano. Peça para que eles tragam mapas e guias do sistema de transporte público da cidade.

2ª etapa

Traga os três eixos (mobilidade urbana, transporte público e direito à cidade) para discussão entre os alunos e incentive que eles observem os transportes que usam e o espaço ao redor. A ideia é criar um repertório de questões-problemas e reflexões.
Nessa fase do plano de aula, a fonte de informação primordial é a percepção dos alunos. Observe quais aspectos emergem nos diálogos, e destaque questões como:
·         Qual é o meio de transporte mais utilizado no cotidiano?
·         Quais são as condições de acesso?
·         Quais são as condições dos transportes? Eles estão em bom estado de conservação ou precisam de manutenção/troca? São seguros?
·         Como é a circulação desse transporte?
·         Quanto tempo é gasto entre o ir e vir?
·         Quanto custa para percorrer o trajeto cotidiano?
Esse momento da problematização e reflexão são essenciais, pois contribui para construção de argumentos necessários à formação cidadã. Conforme o aluno questiona sua própria realidade, busca mais conhecimento e cresce o desejo de participação nas decisões de interesse público e coletivo. A cidadania, portanto, é um processo continuo, marcado pela valorização do sujeito diante do mundo e do lugar onde ele vive.

3ª etapa
Distribua cópias do texto "Mobilidade urbana, sustentabilidade, direito a cidade, participação popular e processos democráticos", disponível neste link.  (http://www.confea.org.br/media/confea_mobilidade_urbana_miolo.pdf )
Oriente a leitura do sumário, onde estão elencados os principais pontos a serem discutidos no texto. Nesse momento, é importante que o professor tenha selecionado anteriormente alguns trechos para conversar com seus alunos sobre os seguintes temas: mobilidade urbana, sustentabilidade, direito a cidade, participação popular e processos democráticos.
Se houver projetor de imagens disponível em sua escola, você pode utilizá-lo neste momento. Esse material contém gráficos e imagens interessantes, vale apresentá-los durante sua explicação para estimular o interesse dos alunos na leitura integral do texto. 
Nesta etapa, os alunos estarão pensando no contexto onde vivem. Agora é o momento de conhecerem outras realidades. Mostre que alguns problemas são universais. Para tanto, separe um momento da aula para exibir o documentário "Cidades - de aldeia à megalópole". A exposição tem a intenção de contribuir para uma análise comparativa entre grandes cidades globais e o sistema de transporte urbano. O aluno deverá perceber que em um panorama geral os processos de urbanização são semelhantes, indicam contradições que geram desigualdades e impactos socioambientais. Contudo não são idênticos, o que explicita o quanto é importante a leitura do lugar para encontrar soluções em escala local. Após o filme, inicie um breve debate com a turma problematizando essas questões e ouvindo as opiniões que surgirem.
As reportagens de VEJA lidas no começo da sequência podem ser recuperadas neste momento, já que apresentam o que cidades em vários países do mundo fizeram para melhorar seus sistemas de transporte. 

4ª etapa
Convide a turma a buscar diferenças ou semelhanças entre os exemplos vistos e o município onde vivem. Disponibilize o mapa da cidade e divida a turma em grupos. Permita que os alunos escolham o formato de apresentação dos trabalhos, favorecendo a criatividade e a autonomia. 
Cada um deverá usar o conteúdo estudado para propor soluções para a cidade onde fica a escola. Oriente os alunos a pensar primeiro nos temas que foram discutidos durante a aula, e que tem a ver com as realidades de outros países. Depois, incite-os a pensar nos problemas locais e a identificar outros lugares onde tais problemas também ocorrem. Para isso, eles podem usar o laboratório de informática, a biblioteca ou quaisquer outras fontes de pesquisa. No final, os grupos precisam apresentar propostas concretas de possíveis intervenções urbanas ou de políticas públicas que poderiam ser formuladas para resolver os conflitos vigentes.
Durante a apresentação, conduza a análise coletiva das ideias e formule um quadro com as sugestões da turma. 
Explique para os alunos que esse conjunto de propostas levantadas por eles pode ser encaminhado para a Câmara dos Vereadores. Veja o que eles acham da ideia. Conforme as respostas, organize um encaminhamento para o Poder Legislativo Municipal. 

Avaliação
Use as discussões em sala, as pesquisas e a proposta final para avaliar os estudantes. Observe se cada um entende seu papel como protagonista do espaço geográfico e momento histórico onde se insere. Essa relação é desencadeadora de processos de cidadania, autonomia e liberdade de expressão.
Analise se, ao final, os adolescentes se sentiram efetivamente motivados a assumir uma leitura mais responsável de seus processos de vivências, observando em especial a questão da mobilidade urbana e justiça social. 


http://www.gentequeeduca.org.br/planos-de-aula/transporte-publico-em-grandes-cidades