As melhores práticas para
pesquisar na internet
Explique para os alunos
quais são os métodos adequados para realizar uma boa pesquisa na internet com
fontes confiáveis e utilização dos melhores recursos disponíveis
Objetivos
Ø Aprender elementos para
qualificar e melhorar as pesquisas feitas na internet
Ø Compreender as metodologias
de pesquisa na internet, abordando os procedimentos para a avaliação de fontes
de referências e conteúdos
Ø Aplicar os conhecimentos obtidos por meio de
atividade de pesquisa direcionada
Conteúdos
Ø Educação
Ø Metodologia de pesquisa na internet
Anos Ensino Médio
Tempo estimado - Três aulas
Materiais necessários
Ø Ambiente para que a turma tenha acesso à
Internet (como a sala de informática) ou um computador conectado com recursos
de projeção.
Ø Cópias da
entrevista com o vice-presidente do Google, Hugo Barra,
chamada "2013 é o começo do fim dos PCs" (Veja, 2318, 24 de
abril de 2013).
Introdução
As tecnologias de
informação e comunicação, como a Internet, laptops, tablets e smartphones,
vieram para ficar. Sua presença e impactos na vida cotidiana são inegáveis e, sem
dúvida, se estendem aos processos educacionais e de formação profissional. Como
nunca antes na História humana, notícias, livros, artigos e uma infinidade de
dados estão ao alcance de grande parte da população.
No entanto, a facilidade de
acesso e o volume incomparável de fontes disponíveis atualmente podem
dificultar a seleção e julgamento das informações disponíveis para as pessoas.
Em um mar de informações, como julgar o que é certo e relevante?
Neste plano de aula, serão
apresentadas algumas reflexões sobre a pesquisa na Internet e sobre a avaliação
e seleção de conteúdos para finalidades educacionais. O objetivo é fazer com
que os alunos entendam a lógica de funcionamento dos mecanismos de busca
(Google, Bing, etc), tornando-se capazes de combinar diferentes formas de busca
e de avaliação do material coletado.
Por fim, o conteúdo do
plano de aula será aplicado de forma prática, por meio de uma busca
sistematizada sobre o tema da "tecnologia no cotidiano".
Antes de iniciar a
sequência didática, procure se familiarizar com a entrevista com Hugo Barra,
"2013 é o começo do fim dos PCs", publicada em Veja em 24 de abril de
2013. Alguns trechos e ideias apresentados serão importantes para a condução do
plano de aula. Se você tiver alguma dúvida ou curiosidade sobre algum conteúdo
apresentado, procure esclarecê-la realizando uma busca na Internet, anotando as
etapas que você seguiu para realizar essa busca: quais sítios foram acessados,
quais páginas foram lidas, etc. A reconstituição dessas etapas é importante,
pois facilitará a aplicação deste plano de aula e a reflexão sobre seus
próprios hábitos de pesquisa!
Desenvolvimento
1ª etapa
Inicie a aula procurando se
informar sobre os hábitos de uso de Internet da turma. Procure saber se todos
os alunos conhecem e utilizam a navegação na rede mundial de computadores, se
costumam utilizar mecanismos de busca como Google ou Bing, ou páginas de
produção coletiva de conteúdos como a Wikipedia. Pergunte também sobre o método
de acesso à Internet empregado pelos alunos (discado, banda larga, 3G?), a
frequência de uso e os sítios, blogs ou serviços preferidos pelos alunos.
2°etapa
Após se certificar que a
turma possui um conhecimento e prática relativamente uniformes sobre o uso da
Internet, peça que os alunos reflitam e anotem em uma folha avulsa quais as
etapas que eles empregariam para fazer uma pesquisa sobre um tema de interesse
pessoal ou o assunto de um trabalho escolar.
A ideia é que eles descrevam
os procedimentos empregados para pesquisar, "a partir do zero", um
determinado assunto por meio da rede mundial de computadores. Essa descrição
pode ser um relatório curto, uma série de etapas numeradas e sequenciais ou até
mesmo em forma de "receita de bolo" (contendo os ingredientes
necessários para uma pesquisa, e a forma correta de usá-los).
Em seguida, incentive a
discussão e a comparação entre as anotações dos alunos por meio de perguntas:
ü Quais etapas ou ferramentas
são as mais utilizadas?
ü Quais os sítios e
mecanismos de busca mais importantes?
ü Existem divergências entre
os procedimentos adotados pelos alunos, ou você pode perceber certos padrões?
ü Como os métodos de pesquisa
empregados pelos alunos diferem ou se assemelham com a pesquisa que você
realizou anteriormente?
De forma resumida, procure
estimular a turma a pensar se existem formas corretas ou mais criteriosas para
realizar pesquisas na Internet.
3ª etapa
Após a discussão, recolha
as folhas com as anotações e as redistribua entre a turma, de forma que cada
aluno fique com o relatório (ou "receita", roteiro) de outro colega.
Conceda um tempo de aula para que os alunos utilizem as etapas descritas pelos
colegas para realizar uma rápida pesquisa na Internet sobre um dos temas
abaixo:
- novas tecnologias;
- computadores pessoais;
- software inteligente;
- Google;
- redes sociais.
No caso de existirem poucos
computadores, divida a turma em duplas ou grupos, certificando-se que eles
utilizem um dos roteiros de pesquisa produzidos por outro grupo. Se existir
apenas um computador com acesso à Internet, escolha dois ou três roteiros de
pesquisa, selecionando voluntários para executá-los, exibindo as etapas seguidas
com a ajuda do projetor multimídia.
Encerradas as pesquisas,
retome a discussão, procurando abordar as seguintes questões:
- Os alunos se sentiram à
vontade com as recomendações de pesquisa alheias?
- Os métodos de pesquisa
propostos estavam claros?
- Quais as diferenças e
similaridades verificadas?
- Existe uma "receita
de bolo" ideal ou cada pessoa deve seguir uma metodologia própria?
Conclua esta etapa propondo
uma reflexão sobre a seleção dos conteúdos pesquisados: na opinião da turma,
como é possível distinguir entre os conteúdos certos, os dados corretos e de
fontes confiáveis, e as fraudes e opiniões pessoais que possam aparecer em uma
pesquisa em um mecanismo de busca?
Com isso, você poderá
introduzir a problemática da avaliação dos resultados de busca e da qualidade
das informações encontradas, que será discutida em maior profundidade na
próxima etapa.
4ª etapa
Inicie a próxima etapa
com uma exposição e discussão guiadas, utilizando o texto de apoio abaixo:
Recentemente, a Internet
vem se tornando uma ferramenta central para os processos de aprendizado e
informação. Cada vez mais, sites de notícias, portais de conteúdo e redes
sociais são o mecanismo por meio do qual adquirimos novas informações e
conhecimentos. Nesse aspecto, a Internet e as tecnologias de informação, em
geral, representam um salto quantitativo e qualitativo importante: com essas
tecnologias, o conhecimento não está mais circunscrito a locais físicos como,
por exemplo, as bibliotecas e salas de aula.
Com a ajuda dos computadores
e da Internet, o mundo se tornou algo como uma "aldeia global", onde
o conhecimento e a troca de informações está, literalmente, a um clique de
distância, a qualquer tempo. Mais do que isso, a Internet proporcionou os meios
para que a produção de conhecimento se democratizasse, como nunca antes: de
fato, a diferença entre produtores e consumidores de conhecimento e informação
nunca foi tão tênue. Um blog pessoal, por exemplo, pode ser tão informativo
quanto a versão "on-line" de um grande jornal.
No entanto, a popularização
dos meios técnicos e a superação das barreiras tradicionais em termos de acesso
e produção de conteúdos possuem também consequências inesperadas. É preciso
lembrar que nem sempre quantidade pode ser correlacionada com qualidade.
Com a Internet, a produção
de conhecimento deixou de ser monopólio de uma minoria, é verdade, mas na
vastidão do "mar de informações" da rede mundial de computadores
proliferam dados e conteúdos de qualidade duvidosa. Desde fraudes e páginas falsas,
passando por matérias pagas e até mesmo postagens em redes sociais com opiniões
pessoais, pouco fundamentadas ou preconceituosas. O crescimento da Internet
trouxe um "ruído de informação". Com o aumento da quantidade fica
mais difícil de julgar a qualidade.
Em resumo, em tempos de
pesquisa "on-line", nos defrontamos com a questão de como reconhecer
os conteúdos válidos e confiáveis quando utilizamos a Internet para, digamos,
realizar uma atividade escolar.
Por exemplo, até há menos
de vinte anos atrás, a principal forma de iniciar uma pesquisa escolar era
seguir as recomendações do professor e contar com a ajuda de um bibliotecário.
Muito provavelmente, esses profissionais indicariam aos estudantes quais fontes
(livros didáticos, enciclopédias, jornais ou revistas) conteriam as informações
para auxiliar na pesquisa.
A partir das sugestões
iniciais, os estudantes poderiam procurar outros livros relacionados com o tema
a ser estudado, se movimentando fisicamente em uma biblioteca. Atualmente, os
sítios de busca (como Google, Bing ou DuckDuckGo) fazem o papel de
bibliotecário, indicando aos estudantes qual caminho seguir. A partir de uma
palavra-chave ou um conjunto de termos, os mecanismos de busca muitas vezes
fornecem uma quantidade praticamente infinita de informações, superando em
muito a abrangência de uma biblioteca. O acesso já não é mais problema. A
questão agora é saber como escolher as fontes mais confiáveis diante dessa
imensidão.
O primeiro desafio é, dessa
forma, saber identificar os resultados de acordo com sua relevância para a
tarefa em questão. Palavras-chave muito vagas ou abrangentes podem gerar
resultados volumosos, mas pouco precisos e não relacionados com os objetivos
propostos pelo professor ou aluno. Outro detalhe que poucas pessoas conhecem é
o fato de que diferentes mecanismos de busca possuem formas distintas de
classificar os resultados. Em certos casos, os primeiros resultados mostrados
são um reflexo do modelo de negócios do mecanismo de busca.
O Google, por exemplo,
mantém seus negócios por meio de pagamentos de empresas e indivíduos que
queiram aparecer "no topo" dos resultados de pesquisa. Ainda que
esses anunciantes possam ser respeitáveis e corretos, esse modelo de negócios
pode fazer com que os resultados mais adequados para um objetivo específico
fiquem "enterrados" nos rankings apresentados pelos mecanismos de
busca.
Tendo em vista essas
ressalvas, como determinar a relevância de um resultado de pesquisa ou conteúdo
encontrado? Em muitos casos, a solução é recorrer para fonte socialmente aceita
ou certificada. As tradicionais enciclopédias, por exemplo, são o resultado de
um rigoroso processo editorial, onde especialistas em diversas áreas do
conhecimento contribuem para apresentar as informações mais corretas e
atualizadas (o chamado "estado da arte") sobre um determinado
assunto.
Nesse sentido, trata-se de
uma fonte de conhecimentos "certificados" por organizações e
profissionais que possuem experiência e autoridade para discorrer sobre um
tema. Mais recentemente, alternativas livres e colaborativas como a Wikipedia
fornecem uma fonte similar de conhecimentos: mesmo podendo ser alterados por
qualquer pessoa, os artigos e verbetes da Wikipedia são certificados por
editores e usuários que procuram se certificar da veracidade das informações
apresentadas.
Dessa forma, iniciar sua
busca por enciclopédias, compêndios e dicionários, on-line ou tradicionais, é
uma boa forma de se familiarizar com o consenso atual sobre um assunto e, com
isso, identificar os resultados mais relevantes para sua pesquisa.
Outras formas de
identificar a relevância de seus resultados de busca é compará-los com dados ou
estatísticas produzidas por órgãos oficiais ou por pesquisadores profissionais.
Nesses casos, ainda que mais específicas, as informações apresentadas são
frequentemente revisadas e debatidas por um conjunto de pessoas, antes de serem
divulgadas.
Assim, as estatísticas
oficiais do IBGE (Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística) como, por exemplo, o Censo são mais
confiáveis do que uma opinião em uma página pessoal pois foram guiadas por uma
metodologia de pesquisa bem definida, passível de análise por profissionais
qualificados. De forma semelhante, os artigos científicos produzidos por pesquisadores
e professores universitários (e, em muitos casos, de acesso livre, como na
plataforma SciELO)
também passam por um processo de avaliação conjunta, de forma que dificilmente
serão divulgados com informações incorretas ou fraudulentas. A
"autoridade" dessas fontes é, portanto, resultado da certificação de
diversas pessoas.
Notícias em jornais e
revistas também passam por algum tipo de controle e verificação, mas ainda que
sua relevância possa ser significativa, é sempre preciso contextualizar essas
fontes. Por definição, elas se destinam a divulgar informações de forma rápida.
Em muitos casos, conforme o tempo passa, uma notícia pode se tornar defasada ou
incorreta.
Assim, é fundamental
procurar sempre os resultados mais recentes e confirmar outras fontes
semelhantes, para verificar se uma informação é recorrente. Informações
recorrentes, principalmente provenientes de fontes distintas, geralmente
indicam que um fato ou informação foram analisados e certificados por pessoas e
grupos diferentes, sendo assim menos provavelmente resultados de fraudes, erros
ou interesses particulares.
Utilizando esses princípios
gerais e uma boa dose de discernimento, é possível aproveitar de forma mais
completa as vantagens oferecidas pelas tecnologias de informação e comunicação,
evitando realizar pesquisas muito superficiais ou que se baseiem em informações
incorretas (Maiko Rafael Spiess).
5ª etapa
Discuta o texto com os
alunos, esclarecendo dúvidas e incentivando críticas e comentários. Para
encerrar esta etapa e fixar os conteúdos, utilize o projetor multimídia para
resolver os seguintes "testes" em conjunto com os alunos, discutindo
sempre que possível as respostas:
1)
Imagine que seu professor solicitou um trabalho
sobre a história da criação da empresa Google, para ser realizado em grupo. Um
de seus colegas, participante do seu grupo, lhe envia um e-mail com os
"links" para conteúdos da Internet sobre o tema, com os seguintes
títulos:
ü Google versus Bing: quem é
melhor?
ü EUA e UE investigam Google
por invasão de privacidade de usuários
ü O surgimento do buscador
Google
ü Fifa divulga horários dos
jogos da Copa
ü Tudo sobre o Google Glass,
o óculos do Google
ü Criadores do Google: fotos
e vídeos
ü Google desafia censura do
governo chinês
ü Sergey Brin: uma entrevista
sobre o início do Google
A partir do título, analise
as sugestões de seu colega e procure classificá-las de acordo com sua possível
relevância para o trabalho! Quais delas aparentam ser mais relacionados com o
tema propostos? Quais devem ser ignoradas? Quais demandariam uma pesquisa mais
detalhada?
2)
Ao realizar uma rápida pesquisa sobre
"tecnologias inteligentes", você selecionou oito páginas produzidas
por pessoas ou organizações distintas. A partir do critério de autoridade das
fontes, quais seriam as mais confiáveis? Quais as que parecem exigir mais
cuidado e uma verificação mais detalhada?
ü Relatório da turma do
Colégio Dom Pedro sobre tecnologias inteligentes
ü Segura Essa Equipamentos de
Segurança Ltda.
ü Blog pessoal do Lucas Silva
e Silva
ü Universidade de Cambridge,
Reino Unido
ü Veja.com
Ficpedia, sua wiki de ficção científica
Ficpedia, sua wiki de ficção científica
ü Grupo de pesquisa em
Tecnologias Inteligentes e Educação - Universidade do Estado da Bahia
ü Enciclopédia Britannica
3) Após uma exaustiva pesquisa
sobre um tema polêmico, você não conseguiu se decidir entre duas fontes com
informações contraditórias (por exemplo, websites com estatísticas diferentes
sobre criminalidade). Das opções abaixo, quais das formas de resolução desse
problema são mais adequadas para que você possa terminar seu trabalho,
apresentando dados confiáveis?
ü Consultar um professor?
ü Pedir a opinião da vizinha?
ü Apresentar os dados de
ambas as fontes e discuti-los, apresentando sua opinião?
ü Verificar quais são as
estatísticas, de acordo com órgãos oficiais?
ü Descrever apenas os dados
que corroboram sua opinião pessoal?
ü Pesquisar em jornais e
revistas?
ü Procurar informações em
jornais, revistas e livros?
ü Usar a opinião de seu
"blogueiro" favorito?
ü Algumas das opções acima
combinadas?
6ª etapa
Nesta etapa, tire
eventuais dúvidas da turma sobre os conteúdos abordados. Se julgar necessário,
revise os conteúdos do texto de apoio e dos links sugeridos.
É importante que a turma
demonstre domínio sobre as atividades de pesquisa na Internet e a escolha de
fontes relevantes e confiáveis, para realizar a atividade final.
7ª etapa
Como última atividade, os
alunos deverão realizar uma pesquisa na Internet e, em seguida, elaborar uma
dissertação sobre o tema "as novas tecnologias podem distanciar as pessoas
e tornar a humanidade mais preguiçosa?"
Os trabalhos deverão ser
realizados individualmente. No caso de acesso limitado à Internet, você poderá
organizar grupos de três a quatro alunos, ou até mesmo permitir que a pesquisa
seja feita em casa, ou na biblioteca, em horários alternativos. Lembre-se: as
pesquisas que darão origem à dissertação devem se basear nos conteúdos
apresentados durante a sequência didática.
Para introduzir o tema,
utilize os seguintes trechos selecionados da entrevista do vice-presidente
mundial do Google, Hugo Barra, para a Veja:
"2013 é o começo do
fim dos PCs"
O mineiro,
vice-presidente do Google, diz que os smarthphones e os tablets já são o
principal motor da revolução digital da portabilidade, que nos fará viver
rodeados por telas
Trecho
Hugo Barra é um dos
homens mais poderosos do Vale do Silício. Aos 36 anos, vice-presidente mundial
do Google, ele é o responsável pelo Android, o sistema operacional utilizado em
quase 1 bilhão de smartphones e tablets. (...) Nesta entrevista, ele diz por
que considera 2013 o ano que marcará a substituição dos tradicionais PCs por
smartphones, tablets e outros dispositivos móveis como os computadores usados
pelas pessoas no dia a dia.
Veja - A socióloga
Sherry Turkle, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), diz que essas
novas tecnologias podem distanciar pessoas e tornar a humanidade mais burra e
preguiçosa. Esse risco existe?
Hugo Barra - Entendo
a preocupação, mas a acho bitolada. O que fazemos é abrir horizontes. Com a
ajuda de um software inteligente, podemos conhecer detalhes do mundo aos quais,
sem ele, não teríamos acesso. Um programa pode nos guiar numa viagem a um país
exótico, nos levar aos locais mais incríveis e inusitados. Dessa forma,
qualquer viajante pode ter experiências antes só disponíveis para quem
conhecesse bem o lugar. Sempre há aqueles que se excedem, que podem se perder
no mundo virtual. São uma minoria. A maior parte da população vai aproveitar as
oportunidades proporcionadas pelas novas tecnologias. Sempre foi assim na
história humana.
Em contrapartida, considerando que muitos fatores determinantes da qualidade de ensino vão além das capacidades da direção e dos professores da escola, muitos especialistas e parlamentares tem se posicionado contra à proposta. (Veja, 2318, 24 de abril de 2013).
Em contrapartida, considerando que muitos fatores determinantes da qualidade de ensino vão além das capacidades da direção e dos professores da escola, muitos especialistas e parlamentares tem se posicionado contra à proposta. (Veja, 2318, 24 de abril de 2013).
8ª etapa
Em seguida, reserve um
tempo de aula para que os alunos realizem a pesquisa e a dissertação. Durante a
pesquisa, procure acompanhar os grupos, verificando se eles compreenderam a
proposta, se tem dúvidas e se estão conseguindo realizar a pesquisa.
Procure incentiva-los a
analisar e utilizar as fontes disponíveis na Internet, de acordo com os
princípios metodológicos apresentados anteriormente. Se for preciso, recapitule
alguns pontos abordados com a turma.
Avaliação
Os alunos serão avaliados
por sua participação nas aulas, compreensão dos temas, e sua capacidade de
raciocínio crítico e criatividade. Lembre-se que não existem resultados
totalmente "certos" ou "errados". Os alunos devem ser
analisados especialmente em relação aos métodos de pesquisa empregados e sua
capacidade de trabalhar com fontes diferentes, qualificando e classificando
seus resultados de pesquisa.
Para saber mais Como
ensinar por meio da pesquisa, dísponivel no site de NOVA
ESCOLA
Maiko Rafael Spiess Sociológo e pesquisador visitante do Departamento
de História da Ciência da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos
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