É possível se movimentar somente com a "força do
pensamento"?
Ajude a garotada a entender o funcionamento do sistema
nervoso e sua relação com a movimentação do corpo
Objetivo
- Reconhecer a importância do sistema nervoso na
coordenação das diversas partes do corpo
Conteúdo
- Fisiologia Humana: Sistema nervoso
Tempo estimado Três aulas
Material necessário
- Cópias da reportagem "Laboratório de Nicolelis
faz macacos controlarem o movimento de dois braços virtuais só com o
pensamento", publicada no site de Veja. Se preferir, você pode usar o
projetor de imagens para apresentar a reportagem aos estudantes;
- Projetor de imagens
Introdução
A reportagem "Laboratório de Nicolelis faz
macacos controlarem o movimento de dois braços virtuais só com o
pensamento", publicada no site de VEJA, convida-nos a estudar um
pouco mais o funcionamento do sistema nervoso. Esse sistema é dividido em
central e periférico, e é responsável por controlar grande parte das funções do
nosso organismo. Aproveite esse plano de aula para traçar relações entre: o
encéfalo, a medula espinhal e o sistema nervoso periférico, entender um pouco
mais sobre atos voluntários e atos reflexos e explicar para a turma diferentes
tipos de sinapses nervosas.
Aqui tem mais
Inicie a aula fazendo o levantamento prévio dos
conhecimentos da turma sobre o assunto de maneira informal. Algumas questões
podem ser colocadas: Existem relações entre os sistemas nervosos (central e
periférico) para que ocorra a coordenação de diversas partes do nosso corpo? Se
existem. Quais são elas? O que são atos voluntários e involuntários? O ato
reflexo enquadra-se em qual desses? E as sinapses? Qual a importância delas
nesse contexto?
Em seguida, distribua cópias da reportagem de Veja e
realize uma leitura dirigida do texto. A reportagem aborda um avanço científico
muito importante com relação às interfaces cérebro-máquina, ou seja, a
possibilidade real de criar próteses ou exoesqueletos que consigam resgatar o
movimento de pacientes que sofreram algum tipo de paralisia ou amputação. Isso
será possível, graças à incrível capacidade de assimilação do cérebro.
Diga à turma que o sistema nervoso pode ser dividido
em dois: sistema nervoso central (SNC) e sistema nervoso periférico (SNP). O é
composto pelo encéfalo que se divide ainda em: cérebro, cerebelo e bulbo e pela
medula espinhal. Já o SNP é formado por nervos cranianos e espinhais.
Explique à turma que o cérebro é o responsável por receber e processar as informações vindas dos receptores. O cerebelo está relacionado com o controle do equilibro e o bulbo é considerado um centro vital e está relacionado a respiração. Os nervos cranianos apresentam funções sensoriais, motoras e mistas. E os espinhais são mistos (sensoriais e motores).
O SNC (encéfalo e medula espinhal) tem a função de coordenação nervosa e o SNP (nervos espinhais e cranianos) apresenta a função de conector do SNC com as diversas partes do nosso corpo.
Explique à turma que o cérebro é o responsável por receber e processar as informações vindas dos receptores. O cerebelo está relacionado com o controle do equilibro e o bulbo é considerado um centro vital e está relacionado a respiração. Os nervos cranianos apresentam funções sensoriais, motoras e mistas. E os espinhais são mistos (sensoriais e motores).
O SNC (encéfalo e medula espinhal) tem a função de coordenação nervosa e o SNP (nervos espinhais e cranianos) apresenta a função de conector do SNC com as diversas partes do nosso corpo.
2ª etapa
Inicie a aula pedindo para os alunos classificarem os
atos de falar, andar e escrever, por exemplo, como atos voluntários ou
involuntários. E o piscar dos olhos, e a famosa contração da perna após uma
batida no joelho?
Explique à classe que os atos voluntários são aqueles atos conscientes, dependentes de nossa vontade para acontecer como, por exemplo, andar, falar, escrever. Já os atos involuntários, como o próprio nome diz, são reações imediatas e ocorrem sem que a nossa vontade seja colocada em pauta como, por exemplo, o piscar dos olhos e a contração da perna após uma batida no joelho.
Explique à classe que os atos voluntários são aqueles atos conscientes, dependentes de nossa vontade para acontecer como, por exemplo, andar, falar, escrever. Já os atos involuntários, como o próprio nome diz, são reações imediatas e ocorrem sem que a nossa vontade seja colocada em pauta como, por exemplo, o piscar dos olhos e a contração da perna após uma batida no joelho.
Essas reações imediatas e involuntárias são chamadas
de ato reflexo. Sua produção requer, necessariamente, o envolvimento de vários
neurônios em cadeia. Assim, durante o arco reflexo o cérebro também receberá
informações para entender a ação que foi realizada.
Diga à classe que o caminho percorrido pelo impulso
nervoso se dá entre os neurônios em cadeia, sendo o encontro entre eles chamado
de sinapses. Essas sinapses podem ser elétricas e químicas. Peça para a turma
uma pesquisa sobre os tipos sinapses nervosas e quais as principais diferenças
entre elas.
3ª etapa
Inicie a aula pelas pesquisas realizadas pelos alunos.
Relembre com a turma que o sistema nervoso trabalha por meio de mecanismos
químicos e elétricos, as chamadas sinapses. Junto com a turma construa no
quadro uma tabela com as principais diferenças entre as sinapses elétricas e
químicas.
Sinapse elétrica
|
Sinapse química
|
Potencial de ação = impulso transmitido por
neurotransmissores.
|
Livre trânsito de íons entre as junções comunicantes
|
Peça para a turma, como tarefa de casa, a confecção de
modelos didáticos sobre o sistema nervoso. Deixe livre a utilização de
materiais, exigindo que o tamanho do modelo seja o tamanho de uma maquete.
Após isso, resgate a reportagem novamente. Divida a turma
em dois grandes grupos e realize um debate sobre um dos assuntos igualmente
abordados nessa reportagem: o uso de animais em experimentos científicos. Um
dos grupos necessariamente será a favor a utilização e o outro contra, tendo um
dos colegas como mediador. Observe o posicionamento deles, argumentos e
participação.
Avaliação
Utilize como critérios para avaliação a participação
dos alunos nas aulas, a pesquisa solicitada, as construções dos modelos
didáticos e os posicionamentos e argumentos durante o debate.
Consultoria Micheli
Bordoli Amestoy
Bióloga, Mestranda na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e Pesquisadora do Observatório de Educação da mesma instituição
Bióloga, Mestranda na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e Pesquisadora do Observatório de Educação da mesma instituição
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