O pop e suas influências culturais
Objetivo(s)
-
Identificar as características marcantes da cultura pop a partir da década de
1950.
-
Demonstrar os movimentos ligados à música pop e sua popularização por meio do
rádio, dos discos e da TV.
-
Determinar as influências da música pop no comportamento da juventude.
-
Observar de que maneira a música é um meio de padronizar comportamentos e
direcionar o consumo de bens culturais e musicais pela sociedade.
Conteúdo(s)
-
Música e cultura de massas.
-
Movimentos musicais do século 20.
-
Características da música pop e erudita.
Ano(s) 1º 2º 3º
Tempo estimado Duas
aulas
Material necessário
-
Cópias da reportagem "Clássicos para as massas", de Sérgio Martins
(VEJA, 2397, 29 de outubro de 2014), disponível no acervo digital de Veja a
partir de 31/10/2014.
-
Trechos selecionados de músicas dos compositores citados na reportagem
"Clássicos para as massas".
-
Cópias da reportagem "O pop como cruzada", de Sérgio Martins
(VEJA, 2264, 11 de abril de 2012).
-Trechos
selecionados de músicas de Elvis Presley, The Beatles, Rolling Stones, David
Bowie, Sex Pistols, Madonna, Michael Jackson, Sinéad O’Connor, Beck, Lady Gaga,
Mutantes, Engenheiros do Hawaii, entre outros que o professor considerar
pertinentes.
-
Trechos do livro "Disparos do front da cultura pop", do jornalista
inglês Tony Parsons, que traz uma coletânea dos textos mais importantes
publicados por este autor, entre os anos 1976 e 1994, nos principais jornais da
Inglaterra. Os textos contidos no livro estão divididos por seções, e tratam de
temas polêmicos e histórias que refletem o estilo que marcou a cultura pop no
século 20).
-
Trechos do livro "1001 discos para ouvir antes de morrer", organizado
por Robert Dimery, que contém resenhas sobre os principais álbuns lançados a
partir de 1950. Artistas como Frank Sinatra, Beatles, Jimi Hendrix, Rolling
Stones, Beck, Britney Spears, além de brasileiros como Chico Buarque, Caetano
Veloso, Milton Nascimento e Mutantes têm seus álbuns apresentados e comentados
por vários críticos musicais e jornalistas especializados. O livro é uma
excelente fonte de informações sobre a concretização da música pop no século
20.
-
Trechos do livro "As melhores entrevistas da Revista Rolling Stone",
Jann S. Wenner e Joe Levy, uma coletânea de entrevistas com os principais nomes
da cultura pop, a partir dos anos 1960: os músicos John Lennon, Bob Dylan e
Kurt Cobain, cineastas como Clint Eastwood, Francis Coppola e Spike Lee,
escritores como Hunter S. Thompson e personalidades como Dalai Lama expõem seus
pensamentos e ideias. Este conjunto de entrevistas é uma fonte interessante
para perceber a dimensão daquilo que pode ser considerado parte da cultura pop
que marcou o século 20.
-
Computador com caixas de som, Data-Show e acesso à internet.
Desenvolvimento
1ª etapa
Introdução
O
conceito de "cultura pop" está ligado ao desenvolvimento do que ficou
conhecido, no século 20, como "indústria cultural" - termo utilizado
pelos filósofos alemães Theodor Adorno (1903-1969) e Max Horkheimer (1895-1973)
para definir a condição da produção artística na sociedade capitalista
contemporânea.
O
desenvolvimento do rádio, do cinema e dos discos, no início do século 20,
proporcionou o consumo cada vez maior de produtos culturais populares. No
período pós-guerra, especialmente a partir da década de 1950, o surgimento do
rock’n roll foi um impulso muito forte para a solidificação de um conceito que
fez com que inúmeros consumidores, notadamente jovens, vinculassem seu
comportamento, modo de pensar, agir e se vestir a determinados produtos culturais.
O cinema, a moda, a literatura e especialmente a música, tornaram-se, pouco a
pouco, uma forma de identidade de grupos de jovens, que procuravam espelhar seu
modo de vida ao modelo de seus ídolos pop.
O
mais importante produto cultural deste período foi, sem dúvidas, a música, que
teve especialmente em Elvis Presley seu maior ícone, ainda na década de 1950. O
corte de cabelo, o sorriso, as roupas, a forma de andar, dançar e falar do
ídolo eram veiculados por meio de seus filmes e canções, e consumidos e
distribuídos em todo o mundo ocidental com a ajuda de redes de fã-clubes, que
acabariam por tornar o próprio cantor em um produto.
Na
década de 1960, o fenômeno da beatlemania deu continuidade à indústria da
música pop, e ainda criou o conceito das chamadas "boy bands", até
hoje uma fórmula válida para a venda de música como um produto industrial. Os
Beatles tinham nos Rolling Stones seus opostos: enquanto os primeiros faziam a
linha dos "bons moços", os segundos apelavam para um conceito mais
agressivo: a rebeldia extrema ou o bom-mocismo como modelos de produtos que
movimentavam milhões de dólares a partir da imagem das duas bandas.
Seguindo
a linha de Elvis, os Beatles fizeram também vários filmes, e diversos produtos
atrelados a eles faziam sucesso tremendo junto à juventude: do corte de cabelo,
passando pelos terninhos bem comportados, os bottons, álbuns de fotografias,
roupas, instrumentos, show e, claro, os discos, que vendiam como água.
A
partir da segunda metade da década de 1960, a popularização da TV tornou
possível a difusão cada vez maior de astros e conjuntos pop. A indústria
cultural soube manipular a rebeldia de parte da juventude como mais um elemento
de consumo, fazendo com que movimentos culturais como os hippies, ainda que com
sua forte contestação característica, acabassem se tornando também produtos a
serem consumidos.
A
imagem da rebeldia do festival de Woodstock ou de bandas como Led Zeppelin, até
hoje tidas como exemplo da contracultura, não impediram que os empresários do
show business fizessem desse apelo uma forma de gerar receitas gigantescas,
no mundo todo. Desta forma, os shows, as revistas, os filmes, os discos, as
roupas, os cortes de cabelo, os álbuns, os programas de TV, acabariam veicular
os ideais de rebeldia e juventude transviada, transformados em produtos a serem
padronizados, empacotados e vendidos, junto com seus representantes.
Na
década de 1970, após a dispersão do movimento hippie, alguns estilos musicais
deram continuidade à produção cultural de massa. Entre eles, podemos destacar o
que ficou conhecido como "glitter rock", representado por artistas
como Marc Bolan, David Bowie e Iggy Pop, o heavy metal, com conjuntos como
Black Sabbath, e depois, o "punk", com Ramones ou Sex Pistols, que
com sua carga energética iconoclasta e violenta, fizeram com que a indústria
superasse a crise e continuasse a produzir, a partir de modelos pré-concebidos,
bens culturais a serem consumidos por larga escala da juventude.
Na
década de 1980, com a possibilidade técnica sempre ampliada, surgiram fenômenos
musicais e artísticos de alcance global, como Michael Jackson e Madonna, que
continuaram utilizando dos recursos do cinema - especialmente por meio do
videoclipe, que foi difundido grandemente pela fundação do canal MTV - como
forma de influenciar o comportamento da juventude e vender sua música e seu
estilo de vida e comportamento como padrões a serem seguidos e cultuados.
Os
megashows levaram a indústria ao seu auge. Milhares de fãs acompanharam seus
artistas preferidos, seja em nome de causas supostamente nobres, como a
arrecadação de recursos para populações famélicas do mundo, por meio de eventos
como "Live-Aid", que tiveram apoio de organismos internacionais como
a UNESCO, ou simplesmente em mera diversão sem compromisso, como no Rock in Rio
- festival que trouxe pela primeira vez à América Latina vários dos nomes
consagrados da música pop. É interessante notar também que, além de ajudar a
dar forma à indústria do entretenimento tal como a conhecemos hoje, o rock'n
roll conseguiu ultrapassar, na música, a fronteira entre as expressões
artísticas consideradas eruditas e suas formas mais populares. Prova disso são
os elementos da música clássica que influenciaram os próprios Beatles, a partir
do lançamento do disco Sgt. Pepper's Lonely
Hearts Club Band, e o
surgimento do rock progressivo. De outro lado, a produção de
compositores de música erudita nascidos na era do rock foi marcadamente
influenciada por esse estilo musical, como mostra a reportagem de Veja.
No
Brasil, ainda que de maneira distinta e incipiente, houve tentativas de criação
de uma indústria pop nas décadas de 1960-70, a partir de movimentos como a
Jovem Guarda ou o Tropicalismo, que seguiram mais ou menos as tendências da
cultura pop nos EUA e Europa, com características próprias. Nos anos 1980, a
música de artistas pop brasileiros difundiu-se em programas de auditório e
principalmente com as telenovelas, que sempre foram o carro-chefe da
popularização de canções, artistas e conjuntos musicais de sucesso.
A
popularização da internet e do CD, na década de 1990, trouxe a possibilidade de
difusão universal da música pop. Ainda que a indústria de discos tenha entrado
em crise, no início do século 21, por conta da possibilidade de arquivamento,
compartilhamento e difusão musical, sem a necessidade obrigatória de um meio
físico, percebe-se que a cultura pop não perdeu sua força: fenômenos como Lady
Gaga ou Amy Winehouse continuam a ser valorizados como mitos, capazes de gerar
receitas altíssimas, principalmente com a publicidade em torno de seus nomes.
Nota-se
que o necessário não é tanto o meio físico para difusão da música e do estilo
comportamental dos ídolos: o apelo subjetivo, essencialmente ligado ao modo de
vida nos grandes centros urbanos, que correspondem ao desejo de consumo de
fatias cada vez mais extensas e padronizadas da população, mantém a cultura pop
como espelho comportamental da juventude mundial.
Tudo
pode ser padronizado, empacotado e vendido: a rebeldia, a música pesada, o
estilo ruidoso e contestador de alguns artistas, ou a água-com-açúcar, o
sentimentalismo e a doçura de caráter de outros. Mesmo artistas mais
"independentes" rendem-se ao showbusiness para sobreviver e difundir
sua música.
É
interessante observar que certas características da música pop, ainda que
diferentes no estilo e no gênero musical, são próximas: a música tem
normalmente duração curta - raramente ultrapassando os 5 minutos - justificado
pela facilidade de absorção, através do rádio, e mais recentemente, das redes
sociais; a batida que incita à dança; as letras que falam de sedução, amor,
liberdade; a gravação e difusão através de discos, filmes e videoclipes; a
tendência em associar a música pop a conceitos de contemporaneidade, também
como maneira de influenciar o surgimento de novos conceitos; o estilo de vida
dos artistas ditando a moda, o corte de cabelo, a maquiagem e o comportamento
da juventude.
Nesta
semana, VEJA destaca carreira errática da cantora irlandesa Sinéad O’Connor,
que pode servir de exemplo para uma análise sobre a perenidade do sucesso da
música pop.
Atividades
Procure
pesquisar previamente sobre a relação entre a música pop e o comportamento da
juventude. Note que a rebeldia, a quebra de padrões estabelecidos, a ideia de
liberdade e a atitude iconoclasta foram marcas de quase todos os cantores pop,
desde Elvis, passando por Beatles, Rolling Stones, Madonna, chegando a Sinéad
O’Connor e Lady Gaga.
Selecione
músicas ou trechos de músicas de variados estilos e épocas para tocar em aula:
do rock dos anos 1950, passando pelos Beatles e Rolling Stones, nos anos 1960,
o glitter, o início do heavy metal e do punk, nos anos 1970, o "pop"
de Michael Jackson e Madonna, nos anos 1980, o rock progressivo, com elementos
da música clássica e seu inverso, a música clássica com elementos do pop; a
música "alternativa" de Beck e Nirvana, nos anos 1990, e o retorno ao
pop de Lady Gaga no fim da década de 2000.
A
letra da música "O papa é pop", do conjunto Engenheiros do Hawaii,
pode ser um ponto de partida para refletir sobre as estratégias da cultura pop
para solidificar seus conceitos, e também a sua total capacidade de renovação e
substituição, muitas vezes quase imediata, de conceitos, estilos, músicas e
artistas: famosos num minuto, decadentes e substituíveis em outro, que, de
forma curiosa, mantém características muito semelhantes.
A
canção "Nothing compares 2U", de Sinéad O’Connor, grande sucesso no
início da década de 1990, pode ser também um objeto de análise da forma como a
música pop utiliza o apelo para o sentimentalismo para vender. Procure no
YouTube pelo clipe legendado.
Para
iniciar, pergunte aos seus alunos o que eles compreendem como cultura pop.
Questione de que forma eles acreditam que a cultura e a música pop podem
influenciar seus hábitos, modo de vestir, falar e se comportar. Observe que
neste momento pode haver alguns alunos que se considerem "rebeldes",
e questionem o conceito de pop. Se isso ocorrer, pergunte se mesmo a música
"rebelde", como o rock clássico, o heavy metal ou o punk não podem
ser também analisados com sua vinculação à indústria do entretenimento.
2ª etapa
Após
essa introdução, distribua cópias do texto "O pop como cruzada" e
peça para que os alunos o leiam. Aponte no texto, em conjunto com os alunos, as
características que marcaram a carreira da cantora irlandesa Sinéad O’Connor,
que de um grande sucesso na década de 1990, acabou se envolvendo em polêmicas e
caiu no ostracismo nas décadas seguintes. Pergunte se algum dos alunos conhecia
ou já tinha ouvido falar da cantora. Mostre o videoclipe da canção
"Nothing compares 2 U".
Peça
que os alunos apontem quais seriam as principais características que fizeram da
canção um sucesso. Pergunte se esses elementos podem ser encontrados em outras
canções famosas.
Contextualize
o aparecimento do rock’n roll, na década de 1950, especialmente com Elvis
Presley, como início de uma tendência que, a partir de então, sempre utilizou
determinados artistas como ícones para vender produtos a eles associados. Entre
esses produtos, temos o cinema, a moda e a indústria da música como os
principais difusores de comportamentos e estilos de vida, que por sua vez
alimentam a necessidade de consumo destes mesmos produtos. Destaque que mesmo a
psicodelia, o movimento hippie, o heavy metal e o punk acabaram por se tornarem
produtos da indústria do entretenimento.
Demonstre,
com apresentação de trechos de músicas/ clipes, os principais estilos musicais
da cultura pop, a partir dos anos 1950: o rockabilly, o rock-pop do início da
década de 1960, a rebeldia dos Rolling Stones, a psicodelia de Woodstock e dos
hippies, o glitter rock, o heavy metal, o punk dos anos 1970, e o pop dos anos
1980-90.
Ao
final da aula, peça que os alunos, individualmente ou em pequenos grupos, que
pesquisem sobre as possíveis influências da música pop estrangeira no
estabelecimento de uma música pop nacional. Indique que pesquisem semelhanças
entre a beatlemania e a Jovem Guarda, a psicodelia e o tropicalismo, o heavy
metal/ rock progressivo e o glitter e o rock brasileiro dos anos 1970, o punk
inglês e os punks brasileiros, o pop e a geração 1980 do rock nacional.
3ª etapa
Inicie
a aula pedindo aos alunos que apresentem o resultado da pesquisa sobre as
relações entre a música pop estrangeira e a música nacional.
Fale
aos alunos sobre os nomes da música brasileira que podem ser considerados
"pop": Roberto e Erasmo Carlos, nos anos 1960, Raul Seixas, Rita Lee,
Os Mutantes, Casa das Máquinas e Secos & Molhados, na década de 1970 (sobre
esses últimos, é possível comparar com o glitter rock de David Bowie e Marc
Bolan, por exemplo); as bandas do pop nacional da década de 1980, como Legião
Urbana, Titãs, Engenheiros do Hawaii, Blitz; e artistas contemporâneos, como
Karina Buhr, Pitty.
Questione
os alunos sobre as características mais marcantes da música pop em cada época
destacada. Anote na lousa as principais características encontradas. Peça
também que os alunos demonstrem suas conclusões a respeito das influências
estrangeiras na música brasileira: os estilos externos são apenas copiados e
adaptados, ou nossos artistas desenvolveram características próprias? Que
características podem ser essas? Cantar em português ou inglês? Falar do nosso
contexto ou do contexto exterior? Usar a moda de forma brasileira ou sucumbir
às tendências estrangeiras?
Para
encerrar, execute a canção "O papa é pop", dos Engenheiros do Hawaii,
juntamente com a letra. Peça que comentem sobre os trechos que dizem que
"todos estão relendo o que nunca foi lido/ revendo o que nunca foi
visto", e também "qualquer nota, uma nota preta numa página em branco
com fotos coloridas". Peça que analisem especialmente o trecho que afirma
que "o pop não poupa ninguém".
Ao
final, sugira a produção de um texto dissertativo, sob o seguinte tema:
"Música pop: tradição de rebeldia ou alienação?"
Texto de apoio:
O
papa é pop (Humberto Gessinger)
Todo
mundo tá relendo
O
que nunca foi lido
Todo
mundo tá comprando
Os
mais vendidos
Qualquer
nota
Qualquer
notícia
Páginas
em branco
Fotos
coloridas
Qualquer
nova
Qualquer
notícia
Qualquer
coisa
Que
se mova
É um
alvo
E
ninguém tá salvo...
Todo
mundo tá revendo
O
que nunca foi visto
Tá
na cara
Tá
na capa da revista
É
qualquer nota
Uma
nota preta
Páginas
em branco
Fotos
coloridas
Qualquer
rota
A
rotatividade
Qualquer
coisa
Que
se mova
É um
alvo
E
ninguém tá salvo
Um
disparo
Um
estouro
O
Papa é pop
O
Papa é pop
O
pop não poupa ninguém
O
Papa levou um tiro
À
queima roupa
O
pop não poupa ninguém
Uma
palavra
Na
tua camiseta
O
planeta na tua cama
Uma
palavra escrita a lápis
Eternidades
da semana.
Qualquer
nota
Qualquer
notícia
Páginas
em branco
Fotos
coloridas
Qualquer
coisa
Quase
nova
Qualquer
coisa
Que
se mova
É um
alvo
E
ninguém tá salvo
Um
disparo, um estouro
O
Papa é pop
O
Papa é pop
O
pop não poupa ninguém
O
papa levou um tiro
À
queima roupa
O
pop não poupa ninguém
Toda
catedral é populista
É
pop
É
macumba pra turista
E
afinal, o que é Rock'n'roll
Os
óculos do John
Ou o
olhar do Paul?
Avaliação
Observe
se os alunos compreenderam os conceitos trabalhados em sala: 1. As principais
características da cultura pop; 2. Sua popularização através da mídia; 3. As
influências da música no comportamento da juventude; 4. Os meios utilizados
pela indústria do entretenimento para direcionar o consumo de bens culturais.
Quer
saber mais?
Bibliografia:
1001 discos para ouvir antes de morrer. Robert Dimery (org.). Sextante, 2007. Disparos do front da cultura pop. Tony Parsons. Editora Barracuda, 2005. Vocabulário de música pop. Roy Shuker. Editora Hedra, 1999. As melhores entrevistas da Revista Rolling Stone. Jann S. Wenner e Joe Levy. Editora Larousse, 2008. Discografia: O papa é pop. Engenheiros do Hawaii. BMG, 1990. I do not want what I haven’t got. Sinéad O’Connor. Asylum Records, 1990. |
http://www.gentequeeduca.org.br/planos-de-aula/o-pop-e-suas-influencias-culturais
Nenhum comentário:
Postar um comentário