O que fazer em casos extremos de bullying?
A primeira
ação deve ser mostrar aos envolvidos que a escola não tolera determinado tipo
de conduta e por quê. Nesse encontro, deve-se abordar a questão da
tolerância ao diferente e do respeito por todos, inclusive com os pais dos
alunos envolvidos.
Mais agressões
ou ações impulsivas entre os envolvidos podem ser evitadas com espaços para
diálogo. Uma conversa individual com cada um funciona como um desabafo e é
função do educador mostrar que ninguém está desamparado.
''Os alunos e
os pais têm a sensação de impotência e a escola não pode deixá-los abandonados.
É mais fácil responsabilizar a família, mas isso não contribui para a resolução
de um conflito'', diz Telma Vinha, doutora em Psicologia Educacional e
professora da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas
(Unicamp).
A especialista
também aponta que a conversa em conjunto, com todos os envolvidos, não pode ser
feita em tom de acusação. ''Deve-se pensar em maneiras de mostrar como o alvo
do bullying se sente com a agressão e chegar a um acordo em conjunto. E, depois
de alguns dias, vale perguntar novamente como está a relação entre os
envolvidos'', explica Telma.
É também
essencial que o trabalho de conscientização seja feito também com os
espectadores do bullying, aqueles que endossam a agressão e os que a assistem
passivamente. Sem que a plateia entenda quão nociva a violência pode ser, ela
se repetirá em outras ocasiões.
http://revistaescola.abril.com.br/formacao/bullying-escola-casos-extremos-610551.shtml
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